quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Deputado-pastor Cobrava 30% para Aprovar Emenda, diz Ex-Assessora.




O pastor José Antônio Bruno (foto), 45, o Zé Bruno, quando foi deputado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo pelo DEM cobrava de prefeitos “no mínimo 30%” por aprovação de emenda de liberação de recursos. A denúncia é de uma ex-assessora de Bruno, cujo mandato terminou em março.

Zé Bruno é pastor evangélico da Casa de Pedra, igreja que fundou após ter saído da Renascer em Cristo, onde foi bispo e até certo momento pessoa de confiança do apóstolo Estevam Hernandes.

Em depoimento à CGA (Corregedoria-Geral de Administração), a ex-assessora disse que Zé Bruno recebia a propina em espécie. “O dinheiro era acondicionado em envelopes ou enrolado em elásticos.”

Ela afirmou que “algumas vezes” o dinheiro era depositado em contas bancárias de dois bispos da Casa da Rocha. Um deles seria sócio da empresa que administra os contratos da banda gospel de Zé Bruno, a Resgate.

As informações do depoimento da ex-assessora foram publicadas pelo jornal o Estado de S.Paulo desta quarta-feira (5), ao mesmo tempo em que Zé Bruno procurava desmentir a denúncia de outro pastor sobre a venda de emendas. Esse pastor seria Carlos Alberto Alves Vianna, o Bispo Carlinhos.

Zé Bruno disse que Carlinhos não é um pastor autônomo, diferentemente, portanto, do que tem sido publicado, porque ele está ligado à Renascer, igreja que, segundo ele, está por detrás das denúncias. “Há um ano e meio tenho sido chamado de Judas, traidor, Ló, filho do diabo, através das redes sociais e comentários de duplo sentido em meios de comunicação ligados à Igreja Renascer desde meu desligamento”, disse em comunicado.

Em agosto de 2010, o MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo denunciou (acusação formal à Justiça) Zé Bruno por improbidade administrativa sob a acusação de ter desviado R$ 1,9 milhão do programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação, quando ainda estava na Renascer.

Fonte : Blog Paulopes

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